quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Pediatras alertam: andadores prejudicam o desenvolvimento do bebê

No mês de janeiro de 2013, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que reúne dezesseis mil profissionais de todo o país, lançou uma campanha desaconselhando o uso de andadores. O argumento é que podem causar acidentes e, ainda, atrasar o desenvolvimento motor dos bebês.
Muitos pais acreditam que seus filhos adquirem mais independência a bordo do aparelho. No entanto, segundo especialistas, os pequenos ainda não têm maturidade física e emocional para administrar tanta liberdade.
Pesquisas indicam que cerca de 60% a 90% das crianças entre seis e quinze meses de idade utilizam o acessório sofrendo riscos como queimaduras, causadas por tomadas e panelas, intoxicações, afogamentos e quedas.
Segundo dados da Academia Americana de Pediatria, anualmente são apontados dez atendimentos de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com andador. Um terço dos casos envolve lesões graves, como fraturas ou traumas.

Existe também outra questão: nessa fase da vida, o peso da cabeça do bebê é desproporcional se comparado ao resto do corpo, fazendo-o pender para frente, uma postura potencializada pelo andador.
Motivos é que não faltam para pais, mães e cuidadores repensarem a utilização do acessório: ele pode, também, comprometer o estímulo de alguns músculos, atrasando ações naturais nessa idade, como ficar em pé e caminhar sem apoio. Por conta da maior mobilidade, a criança também gasta menos energia.

Em entrevista concedida ao repórter Jairo Marques, da Folha de SPaulo, em 21 de janeiro de 2013, o pediatra Danilo Blank, do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Pediatria SBP, explica o objetivo da campanha: “O intuito é acabar com a recomendação do uso do andador.Acabar com a fabricação, só o Canadá conseguiu. O médico é uma autoridade de saúde dentro da família e pode conscientizar sobre esse utensílio que não tem vantagem nenhuma e leva risco para dentro de casa”.

A Pesquisadora Ingrid Emanuelson da Suécia divulgou que o andador ou andajá é um dos produtos mais perigosos para crianças e que pode causar até mesmo traumatismo craniano moderado. Todo ano no Canadá são realizados mais de vinte atendimentos para cada mil em hospitais com crianças vítimas de acidentes de andador, além disso, lesões gravíssimas e quedas até mesmo de escadas correspondendo a 80% dos casos.

A lei entrou em vigor em 2007, o andador era recomendado para crianças de até 15 meses. Pediatras brasileiros disseram em entrevista a uma revista famosa que o andador ou andajá traz sérios riscos a crianças, atrasando seu desenvolvimento.
O produto tão querido pelas mamães brasileiras por facilitar a vida e acharem que satisfaz o bebê, pode trazer riscos irreversíveis, veja abaixo algumas fotos.


Problema irreversível

Danos causados pelo andador

Adulto que utilizou andador quando criança

Em quanto essa lei não chega aqui no Brasil, tenha bom senso mamãe e papai, não compre andador ou andajá para suas crianças.


Fontes: 
http://desenvolvimento-infantil.blog.br/pediatras-alertam-andadores-prejudicam-o-desenvolvimento-do-bebe/
http://mixplug.com/perigo-do-andador-ou-andaja/

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Lei de Ensino de Primeiros Socorros em escolas é aprovado no Estado de São Paulo. Confira a participação do Prof. Marcelo Clemente em debate promovido pela TV Assembleia Legislativa de São Paulo

Prof. Marcelo Clemente foi convidado a participar de um debate realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo, sobre a Lei 15.661/15, que institui a inclusão de uma aula de primeiros socorros no ensino básico da rede estadual. O Prof. Marcelo Clemente, Socorrista formado Socorrista capacitado no método START pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Bombeiros de São Paulo e em Primeiros Socorros pela Cruz Vermelha do Estado de São Paulo e pela Escola de Bombeiros do Estado de São Paulo afirmou: " Já ministro curso básico de Primeiros Socorros há muitos anos e fiquei muito satisfeito com essa iniciativa".


Participaram do Debate o autor da Lei, Diretor do Hospital do Coração em São Paulo, o Prof. Marcelo Clemente e um representante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
Confira no video abaixo, a participação do Prof. Marcelo Clemente no debate promovido pela TV Assembleia:
O programa Agora é Lei, recebe o deputado Carlos Cezar, do PSB, Prof. Marcelo Clemente e convidados para falar sobre a Lei n° 15.661, que fala sobre lições de Primeiros Socorros na educação básica da rede escolar em todo Estado. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=9SpJBukgbUo


terça-feira, 26 de abril de 2016

26 de abril - Dia Nacional de Prevenção e combate a Hipertensão Arterial



O que é Hipertensão?

A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo, pois pode favorecer uma série de outras doenças.
Quando o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias. Isso é chamado de pressão arterial sistólica, cujo valor normal é 120 mmHg (milímetro de mercúrio). Uma pressão arterial sistólica de 140 ou mais é considerada hipertensão. Há também a pressão arterial diastólica, que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra. Um número normal de pressão arterial diastólica é inferior a 80, sendo que igual ou superior a 90 é considerada hipertensão.

Tipos

A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial. Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito alto. Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance de o paciente precisar usar medicamentos.
Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100
Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110
Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.

    Fatores de risco

    A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos. Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:

    • Fumo
    • Consumo de bebidas alcoólicas
    • Obesidade
    • Estresse
    • Grande consumo de sal
    • Níveis altos de colesterol
    • Falta de atividade física
    • Diabetes
    • Sono inadequado.
    Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão aumenta com a idade. Isso porque com o passar do tempo nossas artérias começam a ficar envelhecidas, calcificadas, perdendo a capacidade de dilatar - são chamados de vasos menos complacentes. Com isso a hipertensão arterial é mais fácil de acontecer - cerca de 70% dos adultos acima dos 50 ou 60 anos possuem a doença.

    Sintomas de Hipertensão

    Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

    Sintomas de Hipertensão

    Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

    Tratamento de Hipertensão

    A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. É importante ressaltar que o tratamento para hipertensão nem sempre significa o uso de medicamentos - mas se estes forem indicados, ela deve aderir ao tratamento e continuar a tomá-lo mesmo que esteja se sentindo bem. Mas mesmo para quem faz uso de medicação é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
    • Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares
    • Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos
    • Praticar atividade física regular
    • Aproveitar momentos de lazer
    • Abandonar o fumo
    • Moderar o consumo de álcool
    • Evitar alimentos gordurosos
    • Controlar o diabetes e outras comorbidades.
    Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

    Complicações possíveis

    As principais complicações da hipertensão são AVC, por infarto agudo do miocárdio ou doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma atrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. É importante ressaltar que qualquer combinação de fatores de risco é sempre muito mais grave, pois o risco das comorbidades é multiplicado. Em média, uma pessoa com hipertensão que não controla o problema terá uma doença mais grave daqui 15 anos.

    Prevenção

    Pessoas em idade adulta meçam a pressão pelo menos uma vez por ano como forma de acompanhamento (a medidas que vamos envelhecendo a pressão vai aumentando). Além disso, outros hábitos de vida saudáveis podem ser adotados para prevenir a hipertensão:
    • Evite ficar parado: caminhe mais, suba escadas em vez de usar o elevador
    • Diminua ou abandone o consumo de bebidas alcoólicas
    • Tente levar os problemas do dia a dia de maneira mais tranquila
    • Mantenha o peso saudável: procure um profissional de saúde e peça orientação quanto à sua alimentação
    • Tenha uma alimentação saudável
    • Diminua o sal da comida.
    Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao